segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O que realmente importa?

Quem durante essa fase da vida, nunca se perguntou? Qual é a minha missão aqui? Será que estou no caminho certo? Pequenas e grandes decisões podem nos desvirtuar da nossa missão maior e isso pode mudar todo o percurso da nossa vida. A vida passa tão rápido, que decisões erradas podem ocasionar erros e decepções muito grandes no futuro.
Acredito que aos 30 anos essas perguntas começam a "martelar" a nossa cabeça. Confesso que aos 33  ainda estou em processo de descobrir qual é a minha missão e posso dizer com toda propriedade, é muito difícil pensar sobre esse assunto. Não estou questionando religiões e nem destino, pois acredito que o nosso destino é definido através das nossas decisões que tomamos no decorrer da nossa vida. Pequenas e grandes decisões podem mudar todo o nosso destino. Pensem nisso...
No ano passado, comecei a me questionar sobre o assunto. Será que estou na profissão certa? O que eu fiz até agora? O que eu quero para o meu futuro? Pensando sobre estes e outros questionamentos, fui apresentada pela minha sogra ao livro do escritor Anderson Cavalcante, O REALMENTE IMPORTA? Comecei a folhear algumas páginas e pensei, PRECISO LER ESSE LIVRO URGENTE! Recomendo a todas as pessoas a lê-lo, pois nos faz pensar, refletir no que estamos fazendo de certo e errado e como descobrir a nossa missão. Quais as nossas visões de futuro, quais os valores que regem a nossa vida, como traçar metas e objetivos e finalmente um plano de ação. Pois não adianta nada, refletir e refletir e não agir, né,? No livro, ele propõe alguns exercícios que de forma fantástica nos levam a resposta que queremos ter.   A maneira como ele escreve o livro é maravilhosa, não é um livro cansativo, pelo contrário, quando começamos a ler não paramos mais... Dá vontade de "devorar" o livro... Recomendo para nós mulheres de 30 e para todas as idades, pois nunca é cedo ou tarde para realizar o que realmente queremos.

Esse livro mudou a minha vida, posso dizer que ele está sendo um grande aliado para a minha luta pela melhora da Fibriomialgia e principalmente pela melhora da minha depressão. Pois ele me fez refletir muito sobre tudo que aconteceu comigo no decorrer da minha vida, as decisões que tomei e principalmente qual o caminho que devo seguir a partir de agora.

Quando lerem me comentem o que acharam e quem já teve o prazer de ler me contem como foi a experiência. Um abraço! Tati Calfat




segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Conforme prometido: como descobri a Fibromialgia?

Bom... Vou começar, contando um pouco da minha infância. Eu fui a primeira filha e a primeira neta por parte de mãe. Fui muito esperada pela família e por isso, muito mimada por todos. Quando minha irmã nasceu, começaram os problemas, pois os meus pais não souberam lidar com o fato de ter vindo mais uma criança para a família. Ao mesmo tempo que queriam dar extrema atenção para a minha irmã, que seria natural, eles tiveram medo da minha reação, pois até então eu não sabia o que era compartilhar o amor, a atenção dos meus pais e dos outros membros da minha família. E com isso, ao entender deles, tudo que eles queriam dar para mim, tinha que dar para a minha irmã e vice-versa. Com isso, causou extrema competição entre eu e minha irmã, pois se ela ganhava alguma coisa, eu tinha que ter igual e se eu ganhasse ela também. Isso fez com que os anos se passassem e eu e minha irmã se afastasse, pois quando meus pais queriam dar alguma coisa para a minha irmã e não tinham como dar para mim, eu houvia histórias e muitas vezes, descobria a verdade e ficava muito chateada achando que era culpa da minha irmã que tinha feito de tudo para conseguir o que queria. Isso também acontecia com ela e acabou causando um distanciamento entre nós depois de um tempo. Além disso, como eu era a mais velha de todos e era criada pelos meus avós, junto com a minha irmã e meus primos mais novos, sempre tive a cobrança de dar bons exemplos já que eu era a mais velha e isso era muito constante em casa ou nos meus avós. Quando minha irmã me provocava e eu acabava batendo nela, era sempre eu quem apanhava dos meus pais pois era a mais velha e sempre achavam que era eu a culpada. Não culpo meus pais e nem meus avós por esses comportamentos, pois os pais sempre querem o melhor para os filhos e tenho certeza que eles com isso, tiveram o intuito de acertar. Eu como mãe também sei que cometi alguns erros e isso é normal, pois não nascemos com um manual de como criar os nossos filhos.
Na minha adolescência, mais precisamente aos 13 anos, tive artrite reumatóide juvenil e isso fez com que literalmente eu desse uma pausa na minha vida, já que levei 2 anos para receber alta. Essa doença atrofia todas as juntas do corpo e na época, eu não abria mais os braços e fiquei durante um tempo sem andar. Foi muito difícil lidar com tudo isso, já que na minha idade estamos descobrindo o mundo e eu fiquei privada disso por um bom tempo. Além disso, durante um tempo não frequentei a escola, só ia para fazer provas e tive uma rotina muito desgastante de natação diária para que eu recuperasse os movimentos. Graças a Deus, aos meus pais e aos médicos que cruzaram a minha vida, não fiquei com nenhuma sequela e passei a levar uma vida normal.
Com 17 anos, conheci um rapaz 9 anos mais velho e me apaixonei perdidamente. Meus pais não eram a favor do nosso namoro, justamente pela diferença de idade e por eles muitas vezes presenciarem brigas por causa do ciúme que ele sentia de mim. O fato dele ser mais velho, de ter me feito descobrir a minha sexualidade e de ser "proibido" fez com que eu insistisse em namorar com ele. Em menos de um ano de namoro, engravidei. Foi um choque para a minha família e mais uma vez fui muito cobrada por todos e sofri muito preconceito. Sei que eu não estava certa que eu tinha que me cuidar e para isso fui na ginecologista e fiz tudo direitinho, mas como minha mãe não sabia lidar muito bem com esses assuntos e ainda não gostava do meu namorado, quando viu que eu estava tomando anticoncepcional ficou furiosa e ao invés de me aconselhar e explicar, me disse que seu eu não parasse de ter relações sexuais com o meu namorado ela contaria ao meu pai. Como eu tinha muito medo do meu pai, a minha primeira reação foi parar de tomar o remédio, mas não parei de me relacionar com o meu namorado e um dia a camisinha estourou e eu engravidei.
Sempre quis ter a minha filha, nunca pensei em não tê-la e essa decisão foi muito complicada pois no início tiveram familiares que me apoiaram e outros que não e isso me deixou apavorada pois eu queria ter a minha filha, mas era muito nova para assumir toda a responsabilidade. Além disso, ainda tinha o meu namoro que era muito conturbado por conta do ciume que ele sentia por mim. Nos separamos quando eu estava no 6º mês de gravidez e tive dois princípios de aborto por conta das brigas que eu tinha com o meu antigo namorado. No dia 13 de novembro de 1996, a pessoa mais importante da minha vida nasceu e foi o dia mais feliz da minha vida. Acabei voltando com o pai da minha filha, mas ficamos mais 6 meses juntos, pois não conseguíamos ter um relacionamento saudável. Após o término, começaram os grandes problemas com o pai da minha filha, já que esse não aceitava a nossa separação. Com isso, senti muito medo, insegurança e ao mesmo tempo mais uma vez fui cobrada por todos, pois eu tinha que crescer, ser responsável afinal de contas eu era mãe. Não que eles estivessem errados, mas eu não estava preparada para lidar com tudo isso e com todos os outros problemas que passaram a existir: pedir para o juiz a guarda da minha filha, pensão e horário de visitas. Tudo isso foi muito desgastante para mim. Depois que minha filha nasceu comecei a sentir diversas dores no corpo e principalmente na coluna, o que me rendeu uma ficha enorme nas clinicas ortopédicas, pois tive diversas tendinites, dores lombares, lesão no joelho e etc. Já era a 1ª manifestação da Fibriomialgia
Quando minha filha tinha 8 anos, conheci o Alvaro, meu marido, e resolvemos não nos desgrudar mais. Depois de 6 anos e muita luta nos casamos.
No ano passado, comecei a sentir que o sono estava mudando. Antes eu dormia com facilidade e naquela época era quase impossível pegar no sono e quando isso acontecia eu não tinha um sono tranquilo. Dormia e acordava diversas vezes, tinha pesadelos. Na mesma época, meu marido começou a ir para a academia e eu o culpava que ele estava ficando muito cansado e por isso roncava muito e não me deixava dormir. Foram meses de revezamento no sofá para que conseguisse dormir pelo menos um pouco. Com o tempo, a falta de uma noite bem dormida, começou a me acarretar dores no corpo todo e muita fadiga, principalmente de manhã. Além disso, comecei a sentir dores com maior intensidade em algumas partes do corpo. Primeiro foi no pulso. Procurei um médico que disse que eu estava com tendinite. Tratei e a dor foi amenizada. Depois de 15 dias, comecei a sentir uma dor muito forte no pescoço. Novamente fui para a clinica ortopédica e o médico disse que eu precisaria fazer RPG para corrigir a minha postura. Mais 15 dias depois, comecei a sentir dores nos braços, mas não eram em articulações e sim no músculo. Aí comecei a desconfiar que tinha algo errado comigo, pois era muito estranho eu estar sentindo tantas dores em um espaço muito pequeno de tempo. Comecei a desenvolver a depressão e só chorava, pois não estava sabendo lidar com todas essas situações. Comecei a procurar diversos médicos, já que eu e minha família começamos a desconfiar que a Artrite Reumatóide tinha voltado. Passei por diversos médicos, fiz diversos exames para descartar a artrite, lupus e outras. Até que uma reumatologista diagnosticou a Fibromialgia. Comecei a tomar antidepressivos e remédios para dormir. Pois a minha dificuldade para dormir não tinha nada a ver com o cansaço do meu marido. Coitado! Brigamos tanto por causa disso... E comecei a fazer diariamente atividade fisica e sessões semanais com a psicóloga.
Vocês devem estar pensando, por que contei tudo isso sobre a minha vida? Para exemplificar que a causa da minha Fibromialgia teve tudo a ver com as cobranças e os acontecimentos que se sucederam em diversas etapas da minha vida. Claro que eu sempre tive a predisposição a desenvolver a doença, mas os acontecimentos que fizeram com que ela fosse desenvolvida. Por isso, que pessoas com problemas bem maiores que os meus nunca desenvolveram esta doença, pois elas não possuem geneticamente esta predisposição.
Hoje, depois de 8 meses, estou com a Fibriomialgia controlada. Estou dormindo com ajuda de remédios e praticando muito exercício fisico: caminhada, corrida e musculação. Isso me rendeu 12 Kgs a menos...(pelo menos uma coisa boa, né) e a descobrir com a ajuda da minha psicóloga o que ocasionou a doença e estamos trabalhando para que eu melhore cada dia mais. Minha força de vontade e o amor que eu tenho a minha vida e a minha família me fizeram ter forças para lutar contra tudo isso. Tenho orgulho do progresso que tive durante esses meses e por isso, digo. Se você estiver passando por isso, saiba que depende muito mais de você do que qualquer outra coisa e que tem uma maneira de conseguir levar uma vida normal.

Um abraço a todos.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Fibromialgia: Você já ouviu falar? Leiam esta postagem.

Não gostaria de falar de doenças, pois é um assunto que não agrada, mas tenho a obrigação de alertar todas as mulheres, que como eu, estão acima dos 30 e que podem estar apresentando os sintomas ou conhecem alguém que está.
A Fibromialgia é uma doença mais comuns nas mulheres e os sintomas começam a aparecer normalmente após aos 30. Eu descobri há 8 meses que sou portadora desta doença e já conversei com várias mulheres da nossa idade que tem os sintomas mas nem sabem que a fibromialgia existe.
Mas o que é fibromialgia?
Fibromialgia é uma síndrome pelo qual gera dores crônicas em todo o corpo. Ela pode acontecer somente em alguns lugares ou no corpo inteiro. Alguns médicos dizem que esta doença é genética e que o paciente já nasce predisposto a desenvolver em alguma parte da vida a doença. Outros dizem que podem vir do stress, de algum trauma físico ou psicológico ou através da depressão.
Pouco ainda se sabe sobre essa doença, já que não existe nenhum exame laboratorial que a comprove. Para detectá-la são realizados diversos outros exames para descartar outras doenças, como artrite, reumatismo, lúpus, entre outras. Após descartar qualquer outro diagnóstico,o médico analisará os pontos de dor, pressionando os locais onde normalmente essa doença é sentida. São avaliados 18 pontos, sendo que se o paciente tiver 11, é diagnosticada a doença. Além disso, outros sintomas são associados a estas dores, como fadiga e rigidez matinal, problemas no sono (dificuldade para dormir, agitação e acordar diversas vezes durante a noite), problemas de concentração e memória. Esses sintomas devem ser percebidos e sentidos pelo menos durante 3 meses para que seja analisada a hipótese de diagnostico.
Ela não oferece nenhum risco de morte, porém é uma doença incurável, onde o paciente terá que conviver com ela. O tratamento é feito à base de antidepressivos, analgésicos e outros. Além disso, a atividade física é fundamental para a diminuição da quantidade de remédios e também para a melhora da qualidade de vida, já que o exercício faz com que o cérebro produza a serotonina (hormônio do bem estar) e isso melhora radicalmente a qualidade de vida e os distúrbios de sono.
Além disso, o tratamento psicológico é fundamental pois é nele que é tratada a depressão que está presente em 75% dos casos e além disso, é possível descobrir em qual estágio da vida a doença foi desenvolvida e como podemos lidar com ela. Para alguns psicólogos, a fibromialgia é chamada de "Síndrome da Mulher Maravilha", pois normalmente estes pacientes são pessoas que querem "dar conta" de tudo, são metódicas, não tem coragem falar NÃO, se sentem muito cobradas pela sociedade e por todos que estão a sua volta e ela mesmo se cobra muitas vezes sem motivo. Às vezes, a infância, a maneira como foi educada pelos pais, algum trauma físico ou emocional na adolescência podem desencadear a síndrome.
Por isso, se você está sentindo estes sintomas ou conhece alguém que está passando por isso, aconselho que procurem um Reumatologista, pois é o médico mais indicado para o tratamento. Não se auto mediquem e principalmente tenham consciência que a qualidade de vida após a descoberta dependerá muito mais da sua força de vontade, do que dos remédios e dos médicos.
No próximo post conto pra vocês como eu descobri que era portadora desta doença e como estou conseguindo controlá-la. Espero ter ajudado alguém de alguma forma pois é esse o intuito desta postagem.

Um abraço e fiquem com Deus!



Pontos de dor analisados para descobrir a fibromialgia

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Receita do dia: Comidinha árabe refrescante para os dias mais quentes

Oi pessoal!

Tá um calor danado aqui em Sampa, viu? Como nos dias mais frios, nos aquecemos com um caldinho ou sopinha. No verão não é diferente. Temos que nos alimentar com comidinhas leves, que satisfazem, mas que não causam aquela sensação horrível de mal estar. Pensando em vocês, resolvi postar duas receitas fáceis e que são uma delícia: Tabule e Kibe cru. As duas são servidas frias e por isso são ótimas para apreciar no verão.

Em primeiro lugar, pesem 150 grs de trigo para kibe fino (é importante que seja o fino) e coloquem água fervente até cobrir o trigo, deixando um dedo a mais de agua. Deixe descansando até esfriar a agua. Se quiser pode colocar na geladeira que é mais rápido. Quando gelar, o trigo vai dobrar de tamanho o sugar toda a água colocada. Com essa técnica, estamos hidratando o kibe para deixá-lo mais macio. Pegar aos poucos um punhado de trigo e apertar para tirar o excesso de água e transferir para outra tigela.

Tabule

1 tomate sem semente cortado em cubos pequenos
1 pepino sem casca cortado em cubos pequenos
1/2 cebola média, cortada bem pequininha
Pimentões verde, vermelho à gosto. Eu coloco mais ou menos duas fatias bem fininhas de casa
1/2 limão
Azeite a gosto
Hortelã fresco à gosto
Sal e pimenta do reino a gosto (se preferir pode colocar a pimenta síria)
5 punhados de trigo para kibe. Neste caso, fica a gosto. O ideal é que o trigo fique envolvido com os outros ingredientes, mas sem colocar muito, pois ele sobressairá e não é essa a idéia. Neste caso, queremos harmonizar.
Misturar tudo. E deixar na geladeira até servir.

Kibe cru

1/2 Kg de patinho moído 2 vezes sem gordura
1 cebola média
Hortelã a gosto
Sal e pimenta a gosto (pode ser a pimenta síria)
Azeite à gosto
Colocar o restante do trigo.

Juntar no processador todos os ingredientes e processá-los até ficar uma massa avermelhada com bastante liga. Quando isso acontecer está pronto. Se colocar mais trigo, o kibe cru vai ficar com o gosto do trigo mais forte, se colocar menos fica mais vermelhinho e com um gosto maior da carne. Eu prefiro a segunda opção. Para mim, fica bem mais saboroso.
Deve ser consumido com azeite de oliva, cebolas picadas e hortelão fresco. Ah! Não pode faltar um pãozinho sírio pra acompanhar. ADORO!!!

Como hoje está esse calorzão é uma ótima opção para o seu jantar. Me contem depois como ficou.

Bjs.



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

1ª receitinha do blog - Bolo de abacaxi


Como já era de se imaginar, eu vou começar as receitinhas com um bolo que é uma delícia e super fácil de fazer. Ele pode ser feito com abacaxi ou banana nanica. Embaixo ele fica com uma crostinha muito gostosa  de açúcar e canela e um cima mais molhadinho com a fruta e o caramelo. 

Massa:

4 ovos
2 xícaras de chá de açúcar
2 xícaras de chá de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento em pó químico

Preparo da Massa:

Coloque as claras na batedeira e bata até ficar bem firme (ponto de claras em neve). Acrescente as gemas  , uma a uma, alternadamente com o açúcar e bata por 10 minutos.
Adicione aos poucos a farinha de trigo e misture com a ajuda de um fuê. Mexa de baixo para cima, para que a massa não perca a cremosidade e não fique pesada. 
Por último, adicione o fermento em pó e mexa delicadamente.

Calda:

1 xícara de chá de açúcar
Duas colheres de sopa de água

Preparo da Calda:

Coloque o açúcar e a água numa forma redonda (a própria forma que será assada o bolo) no fogão e faça uma calda caramelada. 

Montagem:

Com o açúcar já caramelado na forma, coloque as rodelas de um abacaxi (não usar abacaxi em calda pois fica muito doce) no fundo da forma, em cima do caramelo. Se for fazer de bananas, corte-as em fatias e disponha da mesma forma.
Por cima da fruta, acrescente a massa e polvilhe com uma mistura açúcar e canela em cima da massa. Asse em forno pré-aquecido a 180ºC por 30 minutos. 

Tenho certeza que vocês vão adorar esse bolo. É uma delícia para tomar com um cafézinho no final da tarde.

Madonna lança o primeiro videoclipe do novo CD - M.D.N.A

A rainha do pop lançou nesta sexta-feira, dia 03, seu novo videoclipe "Give me all your luvin". Essa musica fará parte de seu novo CD chamado M.D.N.A com lançamento previsto para fim de março. A musica e o videoclipe contam com a participação de M.I.A e Nicki Minaj.
No clipe Madonna exibe uma forma de dar inveja aos 53 anos de idade. O clipe foi inspirado no futebol americano e elas aparecem como líderes de torcida.
A diva surgiu na minha vida aos 15 anos e desde lá foi uma paixão atrás da outra. Tenho que confessar que as musicas antigas, que lembram muito a minha adolescência são as que eu mais gosto. Quem nunca dançou ouvindo "La Isla Bonita" ou "Holiday"? Sua personalidade polêmica, que por sinal marcou época inspirou diversas outras divas como Britney Spears e Lady Gaga. Tive a oportunidade de ir ao seu último show da turnê "Sticky & Sweet Tour" em São Paulo, no dia 21 de dezembro de 2008 e foi uma experiência inexplicável. Foi a realização de um sonho pois da ultima vez que ela veio eu só tinha 15 anos e meu pai não me deixou ir, mesmo sendo acompanhada por adultos. Na época fiquei muito frustrada e fiz um juramento que no próximo show eu iria de qualquer jeito. Durou mais 15 anos a minha espera, mas valeu a pena.
Boatos se espalham que a próxima turnê passará aqui pelo Brasil e podem ter certeza que estarei lá.
Para quem ainda não viu o clipe, estou disponibilizando para vocês. Eu particularmente AMEI! Achei muito legal a música, o tema, o figurino. Enfim, tudo! Mas eu sou meio suspeita pra falar.
Quero que tirem suas próprias conclusões e me contem o que acharam.

Hoje ela se apresentou no Super Bowl, em sua 46 ª edição, na final do campeonato de futebol americano. Ela fez uma apresentação de 20 minutos onde cantou "Like a Prayer", "Vogue", "Music" e a sua mais nova música "Give me all your luvin" com a participação de M.I.A e Nicki Minaj. O visual dela estava incrível. Vejam algumas fotos.

Vestida de gladiadora. LINDA! (Foto: Reuters/Agência)
Com M.I.A e Nicki Minaj cantando o seu novo hit - "Give me all your luvin" (Foto: Reuters/Agência)

Como a rainha do pop diz: "Express Yourself". Quero saber a opinião de vocês.

Boa noite, meus mais novos seguidores!!!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Do que vamos falar?

Quando surgiu a vontade de começar a escrever este blog, pensei em diversos assuntos, mas comecei a analisar a minha vida e percebi quanta coisa mudou na vida de todas as mulheres após completar os 30. Antigamente, não tão antigamente assim, na época em que minha mãe tinha 30 anos, tudo era completamente diferente. A preocupação maior que a mulher tinha era de constituir família antes dos 25 anos, pois caso o casamento não acontecesse nesta época, já começava a pressão familiar e se passasse dos 30, já era vista como "titia solterona". A vida profissional ficava em ultimo plano, até porque quem tinha o comando da casa era o homem e a mulher tinha que ser submissa a ele. Conheço diversas mulheres que conseguiram conciliar um casamento precoce, com filhos e sucesso profissional (uma delas é a minha mãe), mas conheço diversas outras que abriram mão dos seus desejos profissionais para ser esposa e mãe. Não que eu ache que isto está errado. Acho que cada um faz da sua vida o que quiser, mas o que eu estou querendo explicar é que como as coisas mudaram, como os papéis e a pressão da sociedade também mudou.
Hoje, os 30 anos, são conhecidos pelos novos 20. Pois as mulheres cada vez mais colocam a sua vida profissional e financeira em primeiro lugar e só quando estão numa situação de conforto é que resolvem passar para o próximo passo; casamento e filhos. E esse segundo passo, está se tornando mais frequente acontecer com as mulheres acima dos 30. Acredito que esta mudança ocorreu também, pelo poder que a mulher está desenvolvendo no âmbito profissional. Antes não tínhamos condições nenhuma de competir com um homem para um determinado cargo, pois éramos chamadas de "sexo frágil", de que não saberíamos conciliar trabalho, família e filhos. Temos como maior exemplo é que a pessoa que chefia o nosso país é uma mulher. A primeira mulher a exercer esse cargo no nosso país. Hoje é mais frequente que a mulher seja o "chefe da casa" e isso não muda em nada a masculinidade de nossos parceiros. Temos os mesmos direitos pois somos todos iguais, então porque não assumir a casa quando o seu marido está desempregado ou porque o seu marido tem que ganhar mais do que você. Acho que homens que ainda pensam assim, precisam se atualizar, pois com certeza ficarão sozinhos.
Ainda bem, que tive uma educação onde pai e mãe tinham os seus papeis. Mas quanto ao lado profissional, os dois tiveram a chance de ter sucesso em suas profissões.
Toda essa mudança, tem um lado positivo, mas também tem o negativo. Como as mulheres estão se casando após aos 30, a maternidade também tem vindo um pouco mais tarde. E isso, acaba sendo um dos problemas da mulher moderna, pois como sabemos, a mulher possui uma maior possibilidade de ter filhos com a saúde perfeita, antes dos 35 anos e após os 30, muitas mulheres começam a ter dificuldade para engravidar e ter um filho e uma primeira gravidez saudável. Além disso, quando conseguem, ficam tão maravilhadas com a maternidade, já que foi algo tão almejado, que não conseguem impor regras, dar educação de verdade para seus filhos e as crianças já crescem sem limites. Não culpo as crianças e sim aos pais, pois não é porque houveram diversas tentativas para conseguir ter um filho que ele pode fazer o que bem entende. Trabalho em um comercio que é perto de uma escola de classe média alta e eu presencio diversas vezes, a falta de educação e desrespeito que esses filhos tem pelos pais e o pior eles não dizem nada. Pelo contrario, muitas vezes largam a criança correndo no restaurante aos gritos e as outras pessoas que estão comendo são obrigadas a aturar tanta falta de educação.
Acredito também, que a mulher nessa idade já não tem mais a mesma paciência de uma pessoa de 25 anos, pois muitas vezes, a mulher ainda chega do trabalho, tem deveres de casa e ainda tem a função de educar os filhos.
Muitas mulheres se cobram tanto por não conseguir dar conta de tudo que ficam doentes, estressadas e muitas vezes com o psicológico abalado. Existem até quem diga que existe a crise dos 30. Pois muitas mulheres começam também a se questionar sobre suas realizações pessoais e muitas vezes, isso acaba em angustia, medo, frustrações e questionamentos sobre as mudanças que ocorrem com o nosso corpo estéticamente. Mas esse assunto vou abordar um pouco mais tarde, pois quero que vocês saibam um pouco mais de mim, para que vocês possam entender melhor o que vou abordar.
Bom... é isso. Vou expor alguns assuntos relativos aos novos 20 e também outros assuntos que vão interessar as mulheres e homens de 30 ou de qualquer outra idade.

Bom domingo pra vocês!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Vamos começar?

Como começar a escrever este blog, sem mostrar pra vocês quem são as pessoas mais importantes da minha vida? Esta é a minha família, com todos os membros inclusos... A minha filha se chama Gabriela e tem 15 aninhos. Que idade difícil! E pensar que eu já fui assim... Brincadeira! Minha filha é a razão da minha vida, uma menina meiga, carinhosa e muito inteligente. É super antenada em tudo que acontece; moda, musica, filmes, livros e essa é sua maior paixão. O amor que ela tem pelos livros e por escrever. Ela também tem um blog, aliás ela me deu a maior força para eu começar o meu. Se quiserem seguir o blog dela é www.usedtobeafunhouse.blogspot.com.
Esse é o meu marido, Alvaro. Meu anjinho da guarda. Nos conhecemos a 7 anos e estamos casados a 1 ano. Ele foi um grande presente que Deus me deu. É companheiro, amigo, amoroso e extremamente paciente. As vezes, isso me irrita, mas pra me aguentar tem que ter paciência mesmo...rsrsrs Mas é exatamente por isso que nos relacionamos muito bem, temos temperamentos completamente diferentes e ao contrario do que as outras pessoas pensam, isso é muito bom. Ele é calmo e eu sou o vulcão, prestes a entrar em erupção. Essa é a balança do nosso relacionamento. Se eu estou nervosa, ele me acalma e se ele está calmo demais para determinado assunto, eu "coloco pilha".
E o mais novinho da casa é o Billie Joe de 4 meses. É... Ele tem o nome do vocalista da banda Green Day. Foi a minha filha que escolheu o nome dele. No momento estou exercendo a função de adestradora do Billie e está sendo muito legal. Uma experiência íncrivel.